Como escolher o melhor método contraceptivo?
Apenas 19% dos brasileiros planejam ter filhos nos próximos dois anos, segundo pesquisa do Ibope.
Portanto, para evitar uma gravidez indesejada é preciso procurar o melhor método contraceptivo para o seu caso.
Cada mulher se adapta a um contraceptivo específico, dependendo de suas características biológicas, estilo de vida e alterações ginecológicas.
Pensando nisso, vamos te explicar sobre a estratégia mais famosa — a pílula anticoncepcional — e outros métodos eficazes, seguros e de longa duração!
Fique conosco e não perca a dica de como escolher o melhor método para você! Vamos começar!
Métodos contraceptivos e a pílula anticoncepcional
Na década de 60 surgiu a primeira alternativa contraceptiva: pílula anticoncepcional.
Esse remédio combina hormônios progesterona e estrogênio para evitar a concepção e fecundação.
Apesar de ter se popularizado e marcado uma verdadeira revolução na vida das mulheres, atualmente existem diferentes métodos e estratégias para evitar a gravidez.
Para escolher a melhor alternativa para o seu caso é necessário buscar auxílio de uma ginecologista especializada. Afinal, cada mulher é única!
O melhor contraceptivo para você deve se encaixar na sua rotina de modo confortável e ser tolerado pelo seu organismo.
A seguir, vamos te explicar alguns possíveis motivos para você precisar escolher outro método que não a pílula.
Motivos para buscar novos métodos anticoncepcionais
- Esquecer de ingerir a pílula
Mulheres com a rotina atribulada ou que costumam esquecer com frequência de tomá-la podem se adaptar melhor aos métodos injetáveis, como adesivo injetável, implante contraceptivo e dispositivo intrauterino.
- Sofrer com os efeitos colaterais
As pílulas costumam impor diferentes efeitos colaterais, como: dores de cabeça, náuseas, alteração do fluxo menstrual, alteração de humor e de peso.
- Sofrer de tensão pré-menstrual intensa
Alguns métodos contraceptivos, como o DIU ou implante contraceptivo, atuam aliviando os efeitos da tensão pré-menstrual.
Então eles são uma possibilidade de aliar contracepção com redução das crises de cólicas, dores nas pernas e abdômen e enjôos.
- Sofrer de alterações ginecológicas
Mulheres com síndrome do ovário policístico ou endometriose costumam se beneficiar de métodos combinados com a pílula, como o DIU.
E aí, acha que outro método, diferente da pílula, atenderia suas necessidades?
Métodos contraceptivos a longo prazo
Os métodos a longo prazo têm sido muito buscados nos últimos anos!
A principal vantagem de usá-los é permanecer protegida por um longo período, evitando preocupações e atrapalhos na rotina.
Os métodos reversíveis e de longa duração mais conhecidos são:
1 – Dispositivo Intra-uterino (DIU):
O dispositivo intra-uterino é um instrumento em formato de T ou Y inserido no útero da mulher para prevenir a fecundação.
Ele visa impedir os espermatozóides de chegarem ao útero ou visa tornar o útero um ambiente não fecundável.
Existem três tipos de DIU: de cobre, de prata e hormonal.
Sua duração varia entre 5 e 10 anos.
2 – Implante Hormonal:
Os implantes hormonais são pequenos bastões com cerca de 4 centímetros, inseridos de forma subcutânea no braço da mulher para liberar o hormônio etonogestrel.
Esse hormônio é responsável por impedir a liberação do óvulo do ovário e por dificultar que os espermatozóides cheguem até o colo do útero.
Sua ação dura de seis meses a três anos.
Como escolher o melhor método para você?
Consulte-se com a Dra. Patrícia Varella.
Ela te ajudará a encontrar o método contraceptivo ideal para atender às suas necessidades, uma vez que cada mulher é única!
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dra. Patrícia Varella Especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Reprodução Humana AssistidaMédica formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), também fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na mesma instituição.
CRM-SP nº 93928