Qual a diferença entre estimulação ovariana e indução ovariana?

Dra. Patrícia Varella Especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Reprodução Humana Assistida

O congelamento de óvulos é um procedimento que tem sido muito procurado nos últimos anos.

Estudos apontam para um aumento de 30% na busca por essa prática durante a pandemia do COVID-19.

Essa tem sido uma estratégia para preservar a fertilidade feminina.

Isso porque, com a idade, reduz-se drasticamente a quantidade de óvulos e até mesmo a qualidade destes.

O ideal é que o congelamento dos óvulos seja realizado enquanto a mulher se encontra na melhor fase para engravidar, ou seja, antes dos 35 anos.

Assim, se a decisão da gravidez ocorrer aos 40, por exemplo, as chances de sucesso são compatíveis com a de uma mulher antes dos 35 anos.

O congelamento dos óvulos se mostra eficaz principalmente se olharmos pela ótica de que em 30% dos casos, as causas de dificuldade de engravidar respondem a problemas na ovulação ou baixa qualidade dos óvulos.

Agora, é possível mulheres com endometriose congelarem seus óvulos?

Continue lendo que vamos elucidar sua dúvida!

Endometriose x congelamento de óvulos:

Endometriose é uma doença crônica caracterizada pela presença de tecido do endométrio fora do local ideal.

Alguns dos sintomas que auxiliam no diagnóstico são:

·         Dor pélvica;

·         Dor no ato sexual;

·         Intensa cólica menstrual.

Essa doença acomete mulheres de todas as idades, sendo mais comum a partir dos 30 anos até a menopausa.

Cerca de 40% das causas de dificuldade para engravidar podem ser atribuídas à endometriose.

No entanto, com as técnicas de reprodução assistida já existentes, não se pode mais falar em infertilidade irreversível.

Por isso, a técnica de congelamento de óvulos é interessante para esses casos.

Através da estimulação ovariana, promove-se o crescimento de folículos ovarianos.

Assim, mais óvulos são liberados, o que favorece a oportunidade de que tenham qualidade adequada para fertilização.

Estes serão coletados e conduzidos a uma incubadora para finalizar a maturação.

Após esse processo, são selecionados os óvulos maduros que são adequados para a futura fertilização e posteriormente congelados em nitrogênio.

De modo geral, o congelamento é ideal para preservar as chances de que, quando essa mulher diagnosticada com endometriose decida engravidar, existam óvulos com condições favoráveis para tal.

Esse procedimento deve ser recomendado e conduzido pelo médico.

Até porque, o congelamento de óvulos é viável para mulheres com endometriose que desejam engravidar, mas não é a única alternativa.

Para identificar qual o melhor procedimento para cada caso, os médicos avaliam paciente a paciente para definir.

Procure um médico ginecologista:

Portanto, agora você já sabe que a endometriose não é o fim do sonho da maternidade.

São diversas possibilidades de tratamento para a realização desse sonho.

E para isso, a ajuda de um especialista é fundamental.

Assim, a paciente receberá a orientação necessária para lançar mão de um dos procedimentos disponíveis para tratamento.

A Dra. Patrícia Varella é médica especialista em ginecologia e obstetrícia e também em reprodução assistida.

Em sua clínica é oferecido o procedimento de congelamento de óvulos, além de diversos tratamentos para reprodução assistida.

Por isso, agende sua consulta para saber mais sobre a possibilidade de congelamento de óvulos.

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dra. Patrícia Varella Especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Reprodução Humana Assistida

Médica formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), também fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na mesma instituição.
CRM-SP nº 93928