Diabetes gestacional
A diabete gestacional costuma se desenvolver a partir do 3º trimestre de gravidez e afeta cerca de 7% das mulheres.
Na maior parte dos casos essa modalidade de diabetes desaparece após o parto e não costuma gerar sintomas.
Entretanto, sem o tratamento adequado ela pode se complicar e se tornar diabetes mellitus tipo 2 dentro de alguns anos.
Pensando nisso, vamos te explicar o que é, quais os sintomas e tratamentos para a diabetes gestacional.
Vamos começar!
O que é diabetes gestacional?
Ela é uma resistência à insulina produzida por hormônios relacionados à gestação, de modo que a glicose no sangue aumenta excessivamente.
A partir do terceiro trimestre de gestação aumentam as demandas nutricionais do organismo feminino.
A mãe acaba passando a ingerir mais carboidratos para oferecer glicose suficiente ao bebê.
Ao mesmo tempo, a produção de insulina pelo pâncreas diminui e o açúcar no sangue aumenta, resultando na diabetes gestacional.
Essa condição é mais comum entre mulheres que:
- Possuem 35 anos ou mais;
- Possuem obesidade ou sobrepeso;
- Possuem gordura excessiva na região abdominal;
- Possuem baixa estatura;
- São portadoras de síndrome do ovário policístico.
Mas como saber se você desenvolveu diabetes gestacional?
Confira a seguir!
Sintomas de diabetes gestacional
Na maior parte dos casos não surgem sintomas ou sinais relacionados à diabetes, por isso é fundamental manter o acompanhamento gestacional em dia.
Com o acompanhamento você realizará pelo menos 3 exames de glicose ao longo da gestação.
Nos casos em que surgem sintomas, são eles: aumento de apetite, visão turva, aumento da sede, infecções urinárias recorrentes, vontade excessiva de urinar e ganho de peso.
Esses sintomas são bastante comuns durante a gravidez e podem não estar associados à diabetes gestacional, por isso o acompanhamento médico é tão importante na confirmação do diagnóstico.
Bem, em caso de confirmação do diagnóstico, como é realizado o tratamento? Confira!
Tratamento para diabetes gestacional
O tratamento tem como objetivo ampliar a saúde mãe-bebê e evitar maiores complicações para o recém nascido, como distúrbios metabólicos e respiratórios.
A principal estratégia para tratar envolve a modificação de hábitos de vida, como alimentação e exercícios físicos, visando controlar o nível de glicose no sangue.
Nos casos em que a mudança de estilo de vida não é suficiente para regularizar o nível de glicose, é necessária intervenção medicamentosa.
Hipoglicemiantes orais ou de insulina podem ser prescritos, conforme orientação médica.
Caso não seja tratada depressa, quais os riscos da diabetes gestacional?
Os riscos para a mãe são:
- rompimento precoce da bolsa amniótica;
- parto prematuro;
- aumento do risco de elevação súbita da pressão;
- feto não virar de cabeça para baixo antes do parto normal;
- e necessidade de realizar cesariana em razão do tamanho do bebê.
Já os riscos para o feto são:
- desenvolver síndrome de angústia respiratória;
- aumento do tamanho do bebê;
- risco de obesidade na infância;
- doenças cardíacas;
- icterícia e hipoglicemia após o nascimento.
Para evitar as complicações da diabetes gestacional, realize um acompanhamento médico especializado e completo!
Realize acompanhamento com uma ginecologista e obstetra especializada
Para realizar o pré-natal e acompanhamento com uma profissional competente e especializada, procure a Dra. Patrícia Varella.
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dra. Patrícia Varella Especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Reprodução Humana AssistidaMédica formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), também fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na mesma instituição.
CRM-SP nº 93928