Câncer de mama: quais os primeiros sinais?
O câncer de mama atinge um elevado número de mulheres ao redor do mundo.
Esse câncer é um dos mais frequentes em mulheres em seus variados tipos.
Essa doença ocorre devido a alterações genéticas nas células da glândula mamária.
Os primeiros sinais podem ser silenciosos e diversos, por isso a informação se faz tão importante.
O diagnóstico depende de uma série de informações coletadas em exames clínicos e estudos radiológicos.
Por esse motivo, o exame de mamografia é tão imprescindível de ser realizado com periodicidade.
Trata-se de um exame de imagem realizado para detectar o câncer de mama e deve ser realizado a partir dos 40 anos, anualmente.
Quanto mais cedo o câncer for diagnosticado, melhor para a paciente, pois, as chances de recuperação são maiores, é possível que o paciente não precise passar por quimioterapia e pode ocorrer maior preservação da mama.
O toque e observação pessoal também contribui muito para perceber a doença cedo.
Sendo assim, abordaremos nesse artigo os primeiros sinais dessa doença. Continue lendo e entenda mais sobre o assunto.
Primeiros sinais:
Um sinal precoce e que pode ser observado é o enrijecimento da região ao redor do mamilo.
A pele pode assumir o aspecto enrugado e também pode ocorrer a diminuição da mama.
Outro sinal pode ser a vermelhidão na região dos seios ou axila.
Associada à vermelhidão também pode surgir descamação da pele e coceira.
Um importante sinal é a presença de caroço na mama ou nas axilas.
O caroço característico do câncer de mama é indolor e irregular.
Outro sinal da doença é a secreção de saída dos seios. Tal secreção pode ser incolor ou conter sangue.
O bico do peito também pode mudar de cor ou apresentar um formato diferente quando a mulher está com câncer de mama.
Fique atenta para a cor e do mamilo, isso pode ser um importante fator para diagnosticar a doença com antecedência.
E o inchaço apenas de um lado da mama também é um sinal comum do câncer de mama.
Também podem ser observados sulcos na mama, como marcas de algo que foi prensado sobre o seio.
O diagnóstico começa em casa, tendo acesso a informações sobre os primeiros sinais da doença e fazendo a observação rotineira do seu corpo.
A mamografia deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos e, para isso, é ideal buscar a ajuda de um médico ginecologista.
Sempre tenha em mente que o diagnóstico precoce eleva as chances de cura da doença.
Esteja atenta a todos os sinais elencados anteriormente e, ao menor sinal de qualquer um deles, procure um médico.
Idade avançada, sedentarismo, consumo de bebidas alcoólicas, entre outros, são fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença.
Portanto, esteja sempre em dia com seus exames e atenta aos sinais do seu corpo.
Contate um ginecologista ao menor sinal de suspeita da doença.
Agende sua consulta e acompanhe sua saúde com quem entende realmente do assunto.
Busque ajuda com antecedência para que tenha os melhores resultados na sua recuperação.
Preencha o formulário e agende sua consulta
INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dra. Patrícia Varella Especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Reprodução Humana AssistidaMédica formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), também fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na mesma instituição.
CRM-SP nº 93928