Reserva ovariana: o que é e como pode interferir na fertilidade?
A reserva ovariana é um fator determinante para a fertilidade da mulher. Ela deve ser analisada quando se está pensando em realizar a reprodução assistida, fazer o congelamento de óvulos ou mesmo engravidar da forma mais natural. No conteúdo de hoje você vai entender do que se trata esse elemento e como ele pode ser avaliado. Continue sua leitura e acompanhe!
O que é a reserva ovariana e qual a sua relação com a fertilidade?
A reserva ovariana se refere à quantidade de folículos existentes nos ovários, sendo que as mulheres nascem com cerca de 1 ou 2 milhões desses elementos, mas eles vão se reduzindo com o passar dos anos. Os folículos são responsáveis pelo armazenamento dos óvulos, sendo liberados e perdidos durante os cíclos menstruais.
Assim, quanto mais folículos uma mulher tiver, maiores são as suas chances de engravidar. O tempo e a idade não determinam apenas a quantidade desses fatores, mas também a sua qualidade, de maneira que, quanto melhores forem as suas condições, maiores serão as chances de sucesso na gravidez e menos riscos de problemas de saúde a criança terá.
Quando medir a reserva ovariana?
Como mencionamos na introdução, a reserva deve ser conferida quando se quer engravidar — seja em um futuro próximo ou mais distante. A partir dessa avaliação — junto à análise de outras condições clínicas — será possível verificar as chances de fertilidade da paciente e a necessidade de recorrer a alguma intervenção, como a reprodução assistida, por exemplo.
A mulher que deseja realizar o congelamento de óvulos, a inseminação artificial ou a fertilização in vitro precisa dessa informação para saber o quanto seus ovários terão que ser estimulados para possibilitar o procedimento. Assim, essa medida é fundamental para uma jornada mais consciente e assertiva até a gravidez.
Quais são as formas de medir a reserva ovariana?
É possível analisar a reserva ovariana por meio de um ultrassom, que permite visualizar o estado dos seus folículos. Para além disso, existe um exame para conferir a quantidade de hormônios antimullerianos no organismo, o que também indica a quantidade de folículos. Essa avaliação é realizada a partir de uma amostra de sangue da paciente.
É importante lembrar, porém, que os resultados devem ser analisados conforme a idade da mulher: uma quantia de folículos pode ser considerada baixa para uma paciente de 29 anos, mas ser uma quantia comum para uma mulher de 42, por exemplo.
O ginecologista deve considerar essas informações para indicar procedimentos, apontar os melhores caminhos para a gestação e diagnosticar problemas como a menopausa precoce. De uma maneira geral, é recomendável que, quando uma mulher deseja engravidar no futuro, ela aproveite a sua reserva antes dos 35 anos — para utilizar os óvulos nas melhores condições.
Agora você já sabe o que é a reserva ovariana e qual a sua relação com a fertilidade! Se ficou com alguma dúvida ou quer fazer essa avaliação, agende um horário com a Dra. Patrícia e venha conversar!
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Dra. Patrícia Varella Especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Reprodução Humana AssistidaMédica formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), também fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na mesma instituição.
CRM-SP nº 93928